O Metrô de São Paulo informou que comunicou ao Sindicato dos Metroviários a liberação do funcionamento do sistema nesta quinta-feira (23) com liberação total das catracas. A medida seria colocada em prática, condicionada ao retorno imediato de 100% dos funcionários da operação e manutenção.
O comunicado foi por volta das 9 horas da manhã, no entanto, até o meio dia, as quatro linhas seguiam com operações suspensas.
A Companhia ainda afirmou que tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais.
No entanto, Camila Lisboa, presidente do sindicato dos metroviários, afirmou que o governador Tarcísio de Freitas tanta impedir a operação com catraca livre.
“Informo a todos que nós metroviários já estamos nos nossos postos de trabalho desde 8hs da manhã. Infelizmente o governador está faltando com a verdade pois não há autorização operacional e ainda tenta impedir a catraca livre por via judicial.”, respondeu Camila a um tuite de Tarcísio.
O Metrô, por sua vez, informou que obteve liminar que determina o funcionamento de 80% do serviço do Metrô nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e com 60% nos demais horários, durante todo o período de paralisação, com cobrança de tarifa.
A liminar foi concedida a pedido do Metrô. Em caso de descumprimento, pode ser aplicada multa ao sindicato dos metroviários no valor de R$ 500 mil por dia. A decisão é do desembargador Ricardo Apostólico Silva.