O Ministério Público de São Paulo deve pedir a caducidade do contrato da ViaMobilidade na operação das Linhas 8 ne 9 do sistema de trens metropolitanos, segundo publicação do Diário do Transporte.
Segundo o texto, a medida deve ser feita em 15 dias, e inicialmente deve ser solicitado ao governo de São Paulo. Nesta quinta, houve o sétimo descarrilamento envolvendo um trem operado pela empresa em quatorze meses de operação.
Segundo a publicação, o MP ainda deve pedir uma indenização pelos transtornos causados, e há provas sobre descumprimento do contrato.
A medida vem de encontro às recentes declarações do governador Tarcísio de Freitas. Durante entrega do primeiro trem da ViaMobilidade, o ex-ministro defendeu a permanência da empresa.
“O caminho para melhorar a prestação do serviço não é devolver a concessão para a CPTM, a não ser que nada disso (os investimentos) se materialize. Mas, se o que está sendo planejado for executado, o que a gente vai ver progressivamente é sim uma melhoria da qualidade da prestação do serviço”, afirmou o governador.
“O governador do estado sou eu. O Executivo está aqui. No dia que você permitir que o Ministério Público governe o estado para você, você está morto.”, afirmou ainda o governador.
“Qual seria a solução? Voltar para a CPTM? Voltar para a administração pública? É essa solução que o Ministério Público está propondo? Quantas empresas de mobilidade existem no mundo capaz de operar essa via? Eu estou enxergando o que é melhor para o meu usuário, o meu cidadão”.
O site procurou a ViaMobilidade sobre a alegação do MP e aguarda uma posição.