O Metrô de São Paulo acabou rompendo contrato com um consórcio para sondagens de solo, mapeamento e cadastramento de redes de utilidades públicas para implantação da Linha 20-Rosa, que deve ligar as estações Santa Marina em São Paulo até Prefeito Celso Daniel-Santo André, no ABC.
O rompimento ocorreu com o consórcio EPT-Converte, que segundo a operadora, não cumpriu o prazo contratual na execução dos serviços. Os trabalhos seriam usados para compor o anteprojeto de engenharia do novo eixo metroviário.
Ainda não se sabe se a medida vai impactar no curso de implantação da linha. O projeto básico, por sua vez, poderá ser lançado ainda em 2023, segundo previsão do ex-presidente do Metrô, Silvani Pereira. “(Todo o andamento do projeto da Linha 20) dependerá do andamento das obras e também da liberação financeira. Mas, seremos realistas e daremos um passo de cada vez, até para passarmos segurança para a população. A expectativa é quem em 2023 deveremos licitar o projeto básico da Linha 20 para que possamos dar inícios às obras”, afirmou.
A linha terá 33 quilômetros e deve atender a aproximadamente 1,29 milhões de passageiros por dia. A frota total de trens é estimada em 50 composições.
