Na semana passada, um acordo de cooperação técnica assinado pelo Ministério da Infraestrutura com o governo de São Paulo viabiliza a construção e a operação do trem intercidades, entre as cidades de São Paulo e Campinas.
De acordo a pasta, o documento torna possível a segregação das linhas de carga e de passageiro, atualmente compartilhadas entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a MRS Logística.
Na pratica, um grande trecho da malha ferroviária na Região Metropolitana de São Paulo deve ter a separação dos trilhos dedicados para o transporte de passageiros e de cargas. O trecho abriga a operação das Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, e sua separação viabiliza a introdução do serviço expresso entre Barra Funda e Campinas.
De acordo com comunicado do Minfra, o transporte de cargas sob responsabilidade da MRS, concessionária da Malha Sudeste, contempla os seguintes projetos:
- segregação entre a Água Branca e Jundiaí;
- segregação entre o Brás e Rio Grande da Serra (SP);
- adequações do trecho central compartilhado, entre a Água Branca e o Brás.
Neste último trecho, por limitações físicas, não será possível a separação dos trilhos.