Com 55,27% de votos, Tarcísio de Freitas foi eleito o novo governador de São Paulo, que assume o palácio dos bandeirantes a partir de 1º de janeiro de 2023.
O tema da infraestrutura e de mobilidade foram parte das promessas do ex-ministro do governo Bolsonaro, e o Via Trolebus recapitula algumas das falas de Tarcísio:
Extensão da Linha 11 da CPTM
“Vamos ter agora a prorrogação do contrato com a MRS e temos condições de aproveitar e promover uma conexão, que pode se transformar em quase um metrô de superfície para ajudar a absorver mais demanda na linha ferroviária. E nesse processo estaria incluído o projeto para levar a linha até Sabaúna”, afirmou.
Trem InterCidades
“Vamos implementar o Trem Intercidades, com a contratação da operação da linha entre Americana e São Paulo, passando pelas cidades de Campinas, Jundiaí, São Paulo e região do ABC. Iniciar os estudos e projetos para segunda linha, ligando Sorocaba a São José dos Campos, assim como o acesso à Baixada Santista.”
Túnel de trem entre Brás e Lapa
“O rebaixamento da linha férrea cria um espaço que vai nos proporcionar avenidas mais largas, ciclovia, passagens de nível e, no final, o aproveitamento de um potencial construtivo que pode impulsionar a geração de emprego na região. Você tem um custo grande com esse rebaixamento, mas parte desse custo pode ser financiado com a emissão de títulos. É um projeto que vamos estruturar, vamos avaliar a viabilidade, mas que faz muito sentido urbanístico”, disse Tarcísio.
Linha 4 até Cotia e Metrô em Guarulhos e ABC
Em entrevista ao G1, o então candidato defendeu viabilizar a Linha 4-Amarela do metrô até Cotia. Perguntado sobre se seria possível as obras em quatro anos, o ex-ministro do governo Bolsonaro disse que até Taboão da Serra “é possível“.
Tarcísio ainda defendeu viabilizar outras extensões, como a Linha 20-Rosa, entre Lapa e Santa Marina até São Bernardo do Campo, e a Linha 2-Verde até Guarulhos.
“Mão pesada do estado” sobre a ViaMobilidade
O governador eleito, na campanha, afirmou que se a ViaMobilidade Linhas 8 e 9 não cumprir o contrato, e após todas as medidas tomadas, como multa, fará fazer valer a “mão pesada do estado” em aplicar o processo de caducidade à concessionária. A medida na pratica extinguiria a concessão.
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