O Metrô de São Paulo lançou na semana passada a licitação do anteprojeto da Linha 16-Violeta, que vai ligar a Cidade Tiradentes até Oscar Freire. Junto com os documentos, foi revelado o projeto diretriz, que mostra detalhes do empreendimento que poderá estar completo no final da década que vem, seguindo as previsões do próprio Metrô.
Leia também:
- Mooca poderá abrigar pátio da Linha 16-Violeta do Metrô
- Linha 16 do Metrô deve desafogar monotrilho, e estações Vila Prudente e Consolação
Os documentos revelam que os 71 trens previstos devem ser alimentados por terceiro trilho, assim como ocorre nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. “Alimentação elétrica: terceiro trilho – 750 Vcc.”:
Se o sistema elétrico será igual das linhas mais antigas, a bitola (largura entre os trilhos) será a mesma utilizada nas linhas metroviárias mais novas, com 1.435 mm, idêntica das linhas 4-Amarela e 5-Lilás.
Outros detalhes:
- Sistema de sinalização por bloco móvel com alta resolução;
- Plataforma das estações com 132 metros;
- Trens com capacidade mínima de seis carros para 1.500 passageiros (ocupação de seis passageiros em pé por m² e com 12% dos lugares em assentos);
- Motorização de quantidade total de eixos – 1, com 200 kw por eixo;
- Jerk máximo de 0,8 m/s³;
- Velocidade máxima operacional (velocidade de cruzeiro) de 80 km/h;
- Tempo efetivo de portas abertas em cada estação de 30 s;
- Reserva técnica de 10%
Velocidade comercial diferente em trechos
O documento ainda mostra que as velocidades médias serão diferentes em determinados trechos da linha. O eixo leste da Linha 16 possuí estações mais espaçadas, enquanto a porção do centro-expandido, conta com paradas mais próximas.
“Isso vai refletir na velocidade comercial dos trens. “Os resultados de ciclo (volta completa) e velocidade são de 4.185 segundos com uma velocidade média de 33,7 km/h para o trecho Oscar Freire / Jardim Brasília e 5.613 segundos com uma velocidade média de 36,5 km/h para o trecho Oscar Freire / Cidade Tiradentes.”