Na semana passada foi anunciada a contratação do anteprojeto e estudos ambientais da Linha 22-Marrom do Metrô, que quando completa vai ligar Cotia até a estação Sumaré em São Paulo.
Junto com o edital, foi publicado um termo de referência que revela informações importantes do projeto, e um deles é sobre as fases de implantação.
De acordo com o documento, “na primeira fase será desenvolvido o trecho entre a região de Granja Viana e São
Paulo e a proposta deve considerar, em princípio, que o atendimento por ônibus de todas as estações da segunda fase seja integrado até a estação final da Fase I, seja ela Granja Vianna ou outra posterior que proporcione melhores condições para a integração/seccionamento das linhas de ônibus.”
Carregamento pendular
O texto cita que a área de influência direta da Linha 22-Marrom, tem uma população é de cerca de 740 mil pessoas e há 522 mil empregos, segundo a Pesquisa Origem Destino de 2017. “Diariamente, estima-se que esta linha, quando concluída, transportará cerca de 650 mil passageiros. Por ser uma linha que conecta a região oeste – onde há grande concentração de população e baixa concentração de empregos – com a região da av. Brigadeiro Faria Lima, onde há muitos empregos e equipamentos urbanos – seu carregamento é bastante pendular. No sentido mais carregado, o carregamento máximo é de 36 mil passageiros por hora e, no sentido menos carregado, é de cerca de 13 mil passageiros por hora.”
A publicação fala ainda que a maior parte da demanda desta linha concentra-se no trecho entre região de Granja
Viana e o distrito de Pinheiros, razão pela qual, nesta etapa de projeto, ter sido indicada como Fase I de implantação.
Outro modal na fase II?
O Metrô ainda cita que na Fase II, entre o Centro de Cotia e região de Granja Viana, haverá a validação e consolidação de aspectos tecnológicos inovadores no âmbito deste contrato. “As estações da Fase II estarão ainda sujeitas consolidação modal e tecnológica para viabilizar seu posicionamento.”
1 comentário