Publicação do Estadão diz que o governo estadual tem planos de conceder as linhas 11, 12 e 13 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM em 2023.
O texto cita que “nos últimos 3,5 anos foram feitos 12 contratos de concessão que somam R$ 27 bilhões em investimentos privados”. De acordo com a publicação, há uma carteira com mais 15 projetos para início a partir do próximo ano. Eles incluem as áreas de educação, rodovias, inovação tecnológica, linhas 11,12 e 13 da CTPM e trem intercidades.
A publicação não especifica qual eixo do TIC poderá ser concedido. Sobre o eixo norte, entre São Paulo e Campinas, a previsão é lançar o edital ainda neste mês de agosto. Já o eixo formado pelas linhas 11, 12 e 13 abrigam a “saída” da Região Metropolitana de São Paulo, em direção ao vale do Paraíba, que seria o eixo leste do TIC.
Agora pronto, o governo do PSDB querendo transformar SP no que fizeram com o Rio de Janeiro e sua péssima SuperVia.
Adeus anos de investimentos em Ferrovias Metropolitanas.
Esses planos vem sendo comentado há anos já!
A dúvida é :
a CPTM já é uma concessão da CBTU!
Como que a CPTM vai “reconceder”???
Pode isso.
Não haveria de a CBTU autorizar?
É o que eu sempre indagava, a galera ficava bajulando a Via Quatro (CCR) por causa da operação da Linha 4 e malhando principalmente o Metrô pelo número de falhas das linhas 1, 2 e 3, mas esquecendo que a linha 4 além de ser nova, é a mais moderna também. Agora que começam a pegar as linhas mais antigas do sistema começam a aparecer os problemas também, só que como malham o Metrô e a CPTM, também não dá para passar a mãozinha na cabeça da CCR, pegaram a melhor linha da CPTM entre as seis antigas, e o número de falhas dispararam na linha 9, tirando que houve aumento significativos na linha 8. Fico imaginando o desastre quando pegarem as linhas 7, 10 e 12, notoriamente mais problemáticas que as linhas 8 e 9.
Lembrando que a linha 4 (a mais moderna e excelente linha que existe) não foi construída pela Via Quatro (CCR) e sim pelo metrô.
Não sou contra empresa privada operar linhas de metrô/trem, desde que o setor privado construa as linhas com o dinheiro do próprio bolso.
O que é um absurdo é o poder público pegar dinheiro dos nossos impostos pra construir toda a infraestrutura e entregar nas mãos de empresas privadas.
No caso da linha 4, o Estado arcou com a parte mais cara e complexa – na construção dos túneis e estações, enquanto a concessionária ficou encarregada com a parte mais fácil e barata – na aquisição do material rodante, trilhos e eletrificação.