A Alstom anunciou que assinou contrato para ampliação do sistema VLT – Veículo Leve sobre Trilhos do Rio de Janeiro. A expansão do sistema deve levar os trens para um terminal integrado a um novo sistema de BRT, além da interligação com a rodoviária da capital carioca.
De acordo com a fabricante, o escopo do projeto inclui a ampliação da linha do VLT em cerca de 700 metros em via dupla e a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e fornecimento de toda a sinalização do trecho.
APS se trata de “Alimentation par Sol” ou “Alimentation Par le Sol“, é uma forma de fornecimento de energia no nível do solo para VLTs, em outras palavras, VLT sem catenária e com alimentação no solo.
A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Não inclui trens novos.
“O VLT permite que a cidade desenvolva a mobilidade sustentável, além de repensar e modernizar as áreas urbanas e a preservação de seu patrimônio arquitetônico”, afirma Pierre Bercaire, diretor geral da Alstom Brasil.
“A Alstom comemora as contribuições do VLT para a capital carioca, sabendo que milhares de passageiros têm suas vidas melhoradas diariamente graças a esse sistema de transporte. Nesse período, assumimos um compromisso com a cidade do Rio de Janeiro e trabalhamos para manter essa operação inovadora, que gera benefícios para as pessoas, tanto moradores quanto turistas que circulam pela cidade”, diz.
O sistema conta com uma frota de 32 trens do modelo Alstom Citadis, que desde sua inauguração em 2016, já transportou mais de 88 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de viagens, em um total de 5,5 milhões de quilômetros percorridos centro da cidade e a região do Porto Maravilha.
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