O Ministério Público de São Paulo pode pedir a quebra de contrato com a ViaMobilidade na operação das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda após o aumento no número de falhas e paralisações, segundo o G1.
Representantes da empresa privada e da CPTM foram ouvidos por representantes do Ministério Público. O diretor de Operação e Manutenção da CPTM. Luiz Eduardo Argenton foi questionado sobre a informação de que a CPTM entregou a administração das linhas com 65% da frota de trens com a revisão vencida. Também foi ouvido Francisco Pierrini, diretor-presidente da ViaMobilidade, que disse que a concessionária teve conhecimento de que 65% dos trens vieram de outras linhas, ou seja, foram substituídos ao longo da fase pré-operacional.
Já Argenton afirmou que os 55 trens entregues para a ViaMobilidade estavam em condições de circulação, e que foram feitas 99,4% das revisões programadas nos últimos cinco anos.
O MP não descarta rompimento de contrato. “As duas promotorias que estão apurando poderão pedir indenização por danos aos usuários e ao estado. Se for preciso, vamos pedir até a rescisão judicial desse contrato”, disse Silvio Antonio Marques.