A futura Linha 19-Celeste do Metrô está em implantação, na fase de estudos sem que exista um prazo para o início de suas obras. A elaboração do projeto básico está em curso, e o novo eixo terá 17,6 km de extensão e 15 estações entre Bosque Maia e Anhangabaú, dotadas de modernos sistemas de operação metroviária como o UTO (Unattended Train Operation), totalmente automatizada.
A respeito da estação Anhangabaú, foi feito um levantamento de dados com o uso de um aparelho de última geração, o Laser Scanner Terrestre, de acordo com o presidente da estatal, Silvani Pereira, nas redes sociais.
O equipamento é dotado de tecnologia LIDAR – Light Detection and Ranging, capaz de coletar informações para a geração de uma nuvem de pontos com coordenadas x, y, z para extração de informações espaciais, com 1 a 2 mm de precisão e alcance de 70 metros.
“Como essas estações foram projetadas na década de 70, adotamos o Modelo das Condições Existentes, que permite alta precisão, maior confiança e integração dos dados, mais agilidade e redução de custos na definição dos projetos que necessitam de intervenções em construções existentes. Uma das etapas é o “levantamento de realidade” com a captação exata dos elementos físicos e sua atual situação nas instalações das estações. Em seguida, é feito o processamento que retira interferências desses levantamentos. Por fim, utilizamos esses dados para o desenvolvimento do projeto no modelo BIM (Building Information Modeling), conjunto de tecnologias, processos e políticas que permite que várias áreas de atuação possam projetar, construir e operar uma edificação ou instalação de forma integrada.” – disse Silvani.