A futura Linha 22-Marrom do Metrô, um eixo de transporte sobre trilhos que deve ligar São Paulo até Cotia, muito provavelmente após a próxima década, voltou ao radar da companhia.
Sem ser mencionada nos últimos relatórios integrados, uma espécie de balanço e metas da empresa, no mais recente datado do ano de 2021, o projeto aparece previsto para ter contratação de estudos mais aprofundados.
“Em consonância com as diretrizes de expansão da rede metroviária, neste ano foram elaborados os termos de referência para a contratação do anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA da Linha 16-Violeta, assim como para a contratação do anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA da Linha 22-Marrom.” – diz trecho do documento.
Talvez um VLT no lugar
O diretor de Engenharia e Planejamento do Metrô, Paulo Meca, em entrevista à ABIFER, disse que a operadora estuda a doação de Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT na nova linha 22-Marrom.
“Nós estamos vendo para algumas regiões, principalmente para sistemas que estão ultrapassando as fronteiras da cidade de São Paulo, dependendo da demanda da linha para questões que é o seguinte: o custo da linha do CAPEX o OPEX tem que ser razoáveis para que a gente consiga parar de pé com essa linha”.
A sigla CAPEX vem do inglês CAPital EXpenditure e significa Despesas de Capitais ou Investimentos em Bens de Capitais. Já a sigla OPEX vem do inglês OPerational EXpenditure. Ao contrário do CAPEX, nesta modalidade o foco está nas Despesas e Dispêndios Operacionais e no Investimento em Manutenção de Equipamentos.
Meca disse que há análises sobre o custo do meio de transporte. “O caso da Linha 22-Marrom, uma linha que a gente deve chegar ao município de Cotia, que tinha um projeto inicialmente só de Metrô, e a gente lá atrás discutiu monotrilho, mas o viário não permite. Então é uma linha que nós estamos pensando, estamos pensando em de repente algum outro modal de tal que forma que possamos viabilizar no menor custo e consiga atender adequadamente a demanda.”
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