Qual valor de cada trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM? Uma composição com oito carros, é capaz de transportar até 2.600 passageiros. Se operar, por exemplo, no serviço 710, serão 100 quilômetros por viagem ou 200 na ida e volta.
O comboio poderá operar até 20 horas diárias, contando com a operação da empresa que ocorre das 4 horas da manhã até a meia noite. E o material rodante deverá operar, seguindo todas as manutenções necessárias, por pelo menos 30 anos.
Sobre os valores de cada trem, depende muito de qual série: Analisando o mais novo da companhia, a série 2500, o governo de São Paulo gastou R$ 316.720.807,00 pelo contrato de 8 trens fabricados pelo Consórcio Temoinsa-Sifang. Esse valor dividido por oito corresponde a cerca de 39 milhões de reais por cada trem. Mas o valor investido deve se considerar todo o projeto de fabricação, afinal de contas adquirir uma composição não é como ir na concessionária e comprar um carro.
É preciso de um projeto que especifique todos ou quase todos os componentes, desde a motorização, sistema de sinalização até o layout das portas.
Assim que o trem é entregue, é necessário ainda a implantação do veículo na malha na qual o comboio vai prestar serviços. Usando como exemplo o 2500, o primeiro chegou no porto de Santos em setembro de 2019 e começou a levar passageiros em 03 de fevereiro de 2020. Já o 9000, o contrato foi celebrado em 2010 e o trem só começou a levar passageiros em 2014.
Há também o “pós-venda”, com a o acompanhamento do fabricante nos primeiros meses ou até anos de operação para acompanhamento dos sistemas e eventuais correções de falhas.
Já os trens da série 8500 e 9500 saíram cada um em média de R$ 30 milhões de reais, e os 7000’s em torno de 25,7 milhões.
