O sindicato dos metroviários decidem na noite desta segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022, se cruzam os braços nesta terça.
De acordo com a entidade, a classe reivindica pagamento de seus direitos e mais contratações. “Os metroviários não pararam de trabalhar durante a pandemia. Continuaram prestando seu serviço essencial à população. Várias pesquisas mostram que os usuários apontam o metrô como o melhor serviço do transporte público.”
Segundo ainda o grupo, a Justiça do Trabalho determinou que a empresa pagasse a PR (Participação nos Resultados) dos metroviários até 31/1/2022. O Metrô ainda não pagou.
Caso ocorra a paralisação, as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e monotrilho da Linha 15-Prata devem ser afetadas.
Plano de contingência prejudicado
Nas últimas paralisações, a operadora adotou a estratégia de convocar funcionários de outras áreas para operar trechos das linhas afetadas pela greve. Mas a medida pode não ocorrer, ou ficar defasada após uma decisão do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.
A entidade decidiu recusar a participação do plano: “Em conformidade com a deliberação dos engenheiros em Assembleia Geral Extraordinária de 6 de setembro último, o SEESP reiterou, na segunda-feira (31/1), por meio de ofício ao diretor-presidente do Metrô que a categoria se recusa a participar em planos de contingência aplicados pela empresa, caso sejam atribuídas aos profissionais de engenharia funções que não são previstas em seu contrato individual de trabalho.”