O sindicato dos metroviários não afastou a possibilidade de greve nas linhas operadas pelo Metrô de São Paulo. A categoria, em assembleia na noite desta terça, decidiu por adiar a paralisação para a próxima terça-feira, 8 de fevereiro. Uma nova assembleia será realizada na segunda-feira (7). A proposta aprovada pela categoria foi manter a mobilização e as negociações.
No dia 1º o Metrô apresentou a proposta de R$ 2.037,57 para a segunda parcela da PR de 2019. A categoria, com 2.329 votos, decidiu buscar um valor maior, mantendo a retirada de uniforme e uso de adesivo.
Caso ocorra a paralisação, as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e monotrilho da Linha 15-Prata devem ser afetadas.
Plano de contingência prejudicado
Nas últimas paralisações, a operadora adotou a estratégia de convocar funcionários de outras áreas para operar trechos das linhas afetadas pela greve. Mas a medida pode não ocorrer, ou ficar defasada após uma decisão do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.
A entidade decidiu recusar a participação do plano: “Em conformidade com a deliberação dos engenheiros em Assembleia Geral Extraordinária de 6 de setembro último, o SEESP reiterou, na segunda-feira (31/1), por meio de ofício ao diretor-presidente do Metrô que a categoria se recusa a participar em planos de contingência aplicados pela empresa, caso sejam atribuídas aos profissionais de engenharia funções que não são previstas em seu contrato individual de trabalho.”