A Prefeitura de São Paulo deve colher informações de descolamento de usuários no entorno do futuro BRT Aricanduva. A pesquisa é em parceria com o Banco Mundial, e as análises devem ser domiciliar. O novo corredor de ônibus terá extensão prevista de 13,6 quilômetros, na zona leste da capital.
A coleta de dados deve durar até o fim de janeiro de 2022. Ao todo, devem ser realizadas cerca de 8,5 mil pesquisas domiciliares na região, que deve ouvir sobretudo pessoas de baixa renda, mulheres, gestantes, lactantes, crianças, adolescentes, jovens, idosos, pessoas com deficiência, pessoas em moradias precárias e em localidades com falta de segurança.
Os dados serão coletados em bairros como Aricanduva, Carrão, Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus, São Rafael, Sapopemba e Vila Matilde.
BRT Aricanduva
A via exclusiva deve atender 290 mil passageiros por dia, em sua extensão de 13,6 quilômetros, partindo do cruzamento das avenidas e Radial Leste e Aricanduva, seguindo pelas avenidas Aricanduva e Ragueb Chohfi, até o Terminal São Mateus da EMTU, na altura da Praça Felisberto Fernandes da Silva. Também está prevista a construção de um moderno Centro de Controle Operacional que fará gestão integrada das operações de ônibus.
O corredor terá cobrança desembarcada, como no metrô.
O corredor também contará com sinalização semafórica inteligente, com a implantação da fibra óptica em toda sua extensão, que permitirá maior fluidez aos ônibus em seu horário de pico.
O projeto será parcialmente financiado pelo Banco Mundial, sendo US$ 97 milhões provenientes da entidade e outros US$ 24,25 milhões em contrapartidas da Prefeitura, totalizando US$ 121,25 milhões, aproximadamente.