Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente da MRS, Guilherme Segalla de Mello, disse que deve “assinar acordo no primeiro quadrimestre de 2022”, a respeito do novo contrato de concessão, que viabiliza o Trem InterCidades – TIC São Paulo-Campinas.
De acordo com a publicação, em uma segunda etapa haverá a separação de vias nas linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 12-Safira da CPTM, entre os trens cargueiros e o de passageiros. O eixo entre a Barra Funda e Campinas terá uma via exclusiva para carga, o que viabiliza o trem expresso de passageiros.
Serão 90 quilômetros de vias separadas. Somente um pequeno trecho continuará tendo uso dividido entre a MRS e a CPTM. “O convívio [dos trens de cargas com trens de passageiros] passa a ser de seis quilômetros, entre Barra Funda e Mooca”, explica Mello, referindo-se aos dois bairros paulistanos.
Segundo ainda Mello, as obras da segregação devem durar até dez anos, já que precisarão ser executadas essencialmente na janela horária de meia-noite às 5h, quando não houver tantos trens circulando – para diminuir a periculosidade dos trabalhos. Mas, se houver permissão para a execução nos fins de semana, esse prazo pode ser antecipado.
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