Desde sexta-feira, 26 de novembro de 2021, o projeto “naming rights” passou a ser adotado em estações do Metrô de São Paulo, com a inclusão das novas placas em todo arsenal de comunicação e sinalização da parada, bem como do famoso totem nos acessos que vão portar o nome e a logomarca da empresa.
Algumas dessas peças já estão presentes na primeira estação a seguir o padrão, que é a Carrão, na Linha 3-Vermelha. As placas da estação, assim como mapas da parada já contam com o nome de “Assaí Atacadista”, sendo que a Vila Carrão é onde nasceu a Companhia – a loja número 1, que foi aberta em 1974 na Rua da Manilha, nº 42.
A medida divide opiniões, e há quem não goste da mudança, por considerar o Metrô, um património público. Ou então a critica está relacionada a comunicação visual de um sistema de transporte que transportar milhões por dia.
A utilização de naming rights, por outro lado, é feita em mais de 10 sistemas de metrô na América do Norte, Europa e Ásia. No sistema paulistano, essa modalidade de negócio vai ajudar nas chamadas receitas não-tarifárias, que compreendem a exploração comercial e publicitária das estações, além da locação de imóveis e áreas, como em shoppings anexos às estações. Afinal de contas, a pandemia retirou usuários dos transportes coletivos.
No último ano essas receitas atingiram 20% de toda arrecadação da Companhia.