O fechamento das bilheterias pelo governo de São Paulo, no sistema do Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM não foi bem recebida pelo menos por um dos sindicatos que representa os trabalhadores.
Para José Claudinei Messias, presidente do Sindicato da Sorocabana, tal decisão é extremamente prejudicial à população, causando exclusão social, além de desrespeito. “O fim das bilheterias nas estações exclui quem não tem conta em banco ou mesmo quem não sabe lidar com transações financeiras por meio de cartão de débito, por exemplo. As máquinas que venderão os novos bilhetes não aceitam dinheiro e também não haverá funcionários para auxiliar ou dar orientação aos usuários. Ou seja, uma completa exclusão social”.
De acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), a expectativa é obter economia de R$ 100 milhões por ano com o fim das bilheterias. Ainda segundo o governo, os funcionários serão realocados para outras funções.
Entretanto, o sindicalista acredita que muitos ferroviários serão demitidos. “Não há postos de trabalho para todos esses funcionários. A STM diz que vai realocá-los, mas a verdade é que muita gente será dispensada. Vamos acompanhar essa situação para garantir que os ferroviários sejam respeitados”, explica o presidente do Sindicato da Sorocabana.
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