A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM entregou um veículo de manutenção após reparos e economia no conserto. De acordo com um comunicado da operadora, “após o reparo de uma importante peça por um custo 80% menor do que o inicialmente previsto, uma economia essencial em tempos de pandemia.”
A máquina de 21,5 metros foi adquirida em 2009 de uma empresa austríaca e só deixou de operar quando uma peça foi para Minas Gerais para manutenção.
“A via permanente de uma ferrovia é composta por trilhos, dormentes e lastro. É um sistema que normalmente se deforma e retorna a sua posição inicial, mas com a movimentação na via pode haver uma deterioração da geometria, causando uma perda de estabilidade. Para evitar o comprometimento da segurança de tráfego essa máquina “aperta” a via, fazendo o alinhamento e nivelamento para restabelecer a geometria ideal”, afirma Luiz Argenton, Diretor de Operação e Manutenção da CPTM.
Segundo ainda a empresa, a redução no custo de reparo foi possível após a operadora mudar a modalidade de contratação do serviço. A própria fabricante da máquina poderia fazer a manutenção, o que resultava em um contrato de inexigibilidade – quando apenas uma empresa está apta e entregar o que a empresa precisa, dispensando a necessidade de concorrência.
Desta forma, o valor da manutenção de cinco conjuntos de bancas de socaria, uma para cada máquina, custaria cerca de R$ 20 milhões. Mas uma empresa de Minas Gerais se mostrou apta a fazer a manutenção dos mesmos cinco conjuntos por um valor de R$ 4,1 milhões, ou quase um quinto do inicialmente previsto.
A CPTM conta com cinco máquinas similares.