Equipamentos quando passam por inspeções periódicas e manutenção adequada, resistem ao tempo e podem ser usados por um longo período, garantindo a segurança dos passageiros.
No dia 25 de maio de 1972, o Metrô começava a instalar parte da via permanente, onde futuramente os trens operariam. Naquela época, faltando menos de três meses para a chegada da primeira composição ao Pátio Jabaquara e pouco mais de dois anos para o início da Operação Comercial, o trabalho dos metroviários do Departamento de Manutenção de Via Permanente (MTV), que veio a ser chamado assim tempos depois, era pioneiro e de grande responsabilidade.
Foram instalados 11 km de trilhos, além de construírem galerias de esgoto, canaletas para passagem de cabos elétricos e rede de distribuição d’água.
A tecnologia empregada na época, que consistia em uma camada de borracha entre o dormente de concreto e o trilho, era inovadora e tinha por objetivo aumentar o amortecimento da via durante a passagem das composições, facilitar a manutenção da via, reduzir o uso de lastro e consequentemente diminuir a altura dos túneis, barateando a obra.
Nos dias de hoje, considerando as linhas 1- Azul, 2- Verde e 3- Vermelha, são aproximadamente 290 km de trilhos implantados. A empresa realiza a troca dos trilhos em trechos que sofrem mais desagastes. São em média cerca de 8,5 km de trilhos substituídos anualmente.
A equipe de manutenção de via (MTV) responde pelo planejamento de execução das trocas de trilho, pelos exames com ultrassom nas vias e pelas inspeções visuais. O trecho entre as estações São Judas e Saúde ainda tem trilhos originais, fabricados pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) instalados.