Durante o mês do Maio Amarelo 2021, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, em sua subdivisão de Maceió, informou que deve intensificar as mensagens nas redes sociais e nas estações de trens com cartazes que fazem referências a acidentes reais que ocorreram ao longo dos anos.
De acordo com a operadora, em 2017, foram registrados 15 acidentes nos trilhos da CBTU na região metropolitana de Maceió: cinco envolvendo animais, cinco com automóveis e outros veículos. Os demais se pulverizam entre descarrilamentos, atentado contra a própria vida, e outros.
Segundo a nota da empresa, 20 acidentes totalizaram 2018, dos quais 10 com automóveis e oito com animais. Já em 2019, foram 13 acidentes, sendo seis com automóveis e cinco com animais.
Já em 2020, apesar da redução em sua operação por conta da tragédia da Braskem que interrompeu o fluxo de pessoas e veículos na região do Mutange, Bom Parto e Bebedouro, a operadora registrou 16 acidentes no total, nove em consequência de animais soltos nas ferrovias e seis por imprudência de veículos, motos ou ônibus. Esses números alertam para a necessidade de conscientização dos proprietários de cavalos, bezerros e outros de não permitir que seus animais fiquem soltos ou abandonados nas margens das ferrovias, o que costuma ocorrer principalmente nas periferias e zona rural, conforme explica a gerente de Operações, Morgana Moraes.
Em 2021, nos três primeiros meses, dois acidentes foram registrados, um envolvendo automóvel e outro um cavalo. “Quando há um acidente envolvendo animais, além das consequências para a saúde e vida dos bichos, há muitos prejuízos para a operação dos trens, desde o atraso da linha quanto em relação aos danos materiais”, reforça a gerente de operações, lembrando que “essa é uma questão séria, os dados mostram que nem a pandemia reduziu esse problema”, diz Morgana.