O Metrô de São Paulo retirou trens de circulação no período da pandemia, de acordo com uma reportagem do jornal “O Estado de São Paulo“.
O texto usou com base, o relatório integrado 2020, que foi publicado no site da empresa, e de acordo com a publicação do jornalista Bruno Ribeiro, o corte foi generalizado.
“No pico, a Linha 2-Verde, que opera na Avenida Paulista, rodou com oito trens a menos do que o comum (redução de 27 para 19 trens em circulação). Na Linha 3-Vermelha, a mais lotada da cidade, o governo retirou apenas três composições da linha nos picos, mas cortou o serviço de oito trens no intervalo entre os horários de rush“, diz o texto.
De acordo com a publicação, no geral, nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, houve uma redução de cerca de 17% no total de partidas diárias de trens (de cerca de mil por dia para cerca de 850) na comparação entre 2020 e 2019. Na Linha 2-Verde, a diminuição foi de 29% (de 833 para 627, em média). A operadora teve prejuízo de R$ 1,7 bilhão, por conta da diminuição do fluxo de passageiros motivada pela pandemia.
Já o Metrô, segundo o jornal, disse em nota que “no relatório integrado, os registros de despesas administrativas contemplam também a provisão de recursos para processos judiciais, que em 2020 foi da ordem de R$550 milhões”.