A pesquisa-origem do Metrô norteia uma série de ações, como a expansão da malha. É o maior levantamento do Brasil, e feito a cada 10 anos, buscando entender a mobilidade e a forma como as pessoas se deslocam na Região Metropolitana de São Paulo.
Neste mês, o estudo passou a usar meios digitais para as coletas de dados. Por meio de um aplicativo de smartphone,
será um teste-piloto para avaliar a possibilidade de uso de novas tecnologias na elaboração da pesquisa.
Neste ano, será feita em etapas com 10 mil pessoas para apurar os locais para onde elas se deslocam, os modos utilizados e os motivos. Nesta fase, alguns participantes da OD 2017 estão recendo mensagens por SMS sendo convidados a colaborar, instalando um aplicativo em seus smartphones e autorizando a coleta dos dados dos GPS durante sete dias consecutivos. Em três desses dias, o pesquisado deverá editar as viagens pelo aplicativo, informando o motivo e o modo de deslocamento utilizado. Um pré-teste já foi realizado apenas com funcionários do Metrô e haverá uma terceira fase, aberta para a população em geral.
“Se bem sucedido, o uso da tecnologia pode nos trazer diversos ganhos, como economia de tempo e de recursos financeiros. Essa é uma tendência que Paris, por exemplo, já vem testando e nós vamos buscar para achar o modelo ideal para São Paulo”, afirma Silvani Pereira, presidente do Metrô de São Paulo.
O trabalho é feita desde 1967, e as administrações públicas podem usá-la também para desenvolver políticas de saúde, educação, segurança pública e desenvolvimento urbano.
Na última edição, feita em 2017, foram 11 meses de trabalho para a coleta das informações com 156 mil pessoas nas 39 cidades que formam a Região Metropolitana de São Paulo. As entrevistas foram feitas em residências e também em rodovias, aeroportos e terminais rodoviários.
O relatório final e o banco de dados completo estão disponíveis pelo Metrô no site http://www.metro.sp.gov.br/pesquisa-od/ .