Um dia após a greve que deixou os três corredores BRT do Rio de Janeiro inoperantes, o prefeito Eduardo Paes disse, em entrevista a TV Globo nesta terça-feira, 2 de fevereiro de 2021, que poderá até decretar a caducidade da concessão. Paes estabeleceu o prazo limite de 3 meses para entrar em um acordo que prevê uma mudança contratual com a operadora.
“Mas nós dialogamos no sentido de que, em 90 dias, a gente vai encaminhar que solução definitiva a gente vai dar, se há alteração contratual a ser feita até, eventualmente, a caducidade da concessão. O que não dá para permitir é que aconteça o que ocorreu ontem, prejudicando o trabalhador e não dá para permitir que o sistema continue funcionando do jeito que está”, afirmou o prefeito.
Paes ainda acredita que a administração estadual deveria controlar a bilhetagem do sistema. “A bilhetagem tem que vir para as mãos e para o controle da prefeitura para que a gente possa, por exemplo, identificar se há este desequilíbrio financeiro. Parece meio óbvio que há: eram 500 mil passageiros, em algum momento 300 mil, e agora são 170 mil. Parece óbvio que diminuiu a receita. Mas como a prefeitura não o controle total do sistema de bilhetagem, este é um dos itens que tem que mudar no contrato de concessão”, disse o prefeito.