Mato Grosso desistiu de finalizar um projeto de Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT, prometido para a Copa do Mundo que ligaria a capital Cuiabá até Varzea Grande. De acordo com a administração estadual, estudos técnicos sobre a implantação do meio de transporte urbano é inviável para região Metropolitana da Capital. A decisão foi anunciada pelo governador Mauro Mendes, e um corredor de ônibus deve ser erguido no lugar
Há até um movimento por parte de parlamentares para tentar reverter a situação, mas decisões judicias cacifam a escolha.
No entanto, cerca de seis quilômetros do meio de transporte chegaram a ser construídos além da aquisição de 40 trens da empresa Caf do modelo Urbos. E o que pode ocorrer com o material rodante?
A liminar concedida em favor do governo de Mato Grosso determinou que o Consórcio VLT retire os vagões de Cuiabá e Várzea Grande e promova a venda dos equipamentos. Ou seja, será necessário que um outro operador tenha interesse nos veículos. O problema é que não há previsão de novas linhas de VLT previstas na América latina. Uma alterativa, ainda que bem remota, seria a eletrificação de trechos operados por sistemas a diesel pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU.
Outra alterava seria a compra da frota por sistemas existentes no mundo. Se não houver comprador, a estimativa é que parte dos competentes sejam vendidos e o resto vire sucata.
É impressionante no Brasil que seja mais barato construir e destruir 40 trens e sistema de sinalização + construir um sistema inteiro de ônibus com compra de novos veículos do que finalizar o projeto original, montando alguns quilômetros de trilhos e meia dúzia de estações.
Muito triste que o rodoviarismo siga firme mesmo com tantos argumentos e fatos contra ele.
Mais dinheiro do contribuinte jogado no lixo. E por acaso alguém será responsabilizado por este fiasco?
Enquanto a população continuar elegendo burocratas incompetentes e com interesses nefastos, continuaremos presenciando episódios lamentáveis como este.
Pelo menos uma parte deles não seria viável para rodarem no VLT da Baixada, aqui em SP?
Olá Prof. Renato e amigos participantes
Á quase um ano eu fiz este comentário :-
24/01/20 VLT de Cuiaba
Olá pessoal, Sr. Renato. É acho que nem dá mais para comentar esse assunto, muitas vezes eu vi seus comentários e de seus leitores e nada mudou, e a realidade é uma só, até quando estas unidades abandonadas ao ar livre vão resistir ?. Fiquem com Deus
Bem a verdade é uma só, após seis anos mesmo não sendo usados vai ser muito difícil repassar esse equipamento sem um forte deságio. A pergunta que fica é quem vai pagar essa conta.
Gilberto