A Estação Ferroviária de Campo Grande é uma parada intermediária entre Rio Grande da Serra e Paranapiabaca, e já teve atendimentos da CPTM na época em que a companhia operava até a vila histórica.
Mas s partir de 2021, o prédio histórico, com 300 m² de área construída e 7.500 m² de área externa, será ocupado novamente para apoio operacional dos trens cargueiros da MRS. O prédio tinha risco de desabamento depois de um incêndio e 20 anos de abandono.
A Estação foi totalmente restaurada e refuncionalizada, com uma obra que durou 10 meses e envolveu uma equipe interdisciplinar composta por mais de 40 pessoas.
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Inaugurada há mais de 130 anos, em 1º de agosto de 1889, este edifício histórico, construído pela empresa inglesa São Paulo Railway, integrava o contexto de crescimento do estado de São Paulo na segunda metade do século XIX.
O projeto cultural de Restauro da Estação Ferroviária de Campo Grande foi patrocinado pela MRS Logística (concessionária de transporte de carga pela ferrovia), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com o valor aprovado de R$ 1.746.599,96. A iniciativa teve apoio da Prefeitura de Santo André e do Comdephaapasa – Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André. Referenciado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS da ONU, o projeto foi elaborado pelo arquiteto Laerte Gonzalez e a obra executada pela Anwal Engenharia.
“Temos muito orgulho do projeto cultural de restauro da Estação de Campo Grande. A MRS apoia fortemente a preservação da memória ferroviária, e Campo Grande é um projeto que evidencia nosso compromisso com o patrimônio ferroviário. A estação voltará a ser operacional, um espaço com atividades ferroviárias, no controle do tráfego de composições, e também terá espaço para atividades educacionais. Nossa expectativa é poder apoiar mais ações de restauro ao longo dos próximos anos”, afirma o gerente geral de Relações Institucionais SP da MRS Logística, José Roberto Lourenço.
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