1 – É a linha que transporta menos passageiros, com exceção da 13-Jade. A média diária de usuários antes da pandemia na Linha 12 era de 286,6 mil passageiros por dia útil;
2 – Foi a última linha da CPTM a transportar passageiros pendurados nas portas, com os dispositivos abertos. Em São Paulo no ano de 1996, segundo dados do Governo Estadual, 29 pessoas caíram nos trilhos e morreram, 351 pingentes com ferimentos e 3.656 retirados das portas. Já durante o ano de 2003, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) houve um caso fatal de surfista, um não fatal e 13 pessoas acabaram retiradas de cima dos trens. Em 2007 a empresa adotou a “Operação Portas fechadas”, com o fim da circulação de trens com portas abertas na Linha F (atual Linha 12), a única em que esta situação ainda persistia.
3 – A linha tinha pelo menos mais duas estações do trecho que se distancia da linha tronco, até Calmon Viana, que não existem mais hoje. De acordo com o site Estações Ferroviárias, “Agente Cícero” e “Engenheiro Trindade” eram as paradas. A primeira ficava nas proximidades do Clube Esportivo da Penha, e já não existia mais na década de 70. Já a segunda durou mais tempo, e foi desativada em 1999, depois de oito depredações seguidas em onze meses.
4 – Como medida para ajudar o deslocamento dos passageiros no Alto Tietê, e também para desafogar a lotada Linha 11-Coral, a CPTM tem planos de levar o atendimento da Linha 12-Safira, do atual ponto final em Calmon Viana, em Poa, para a estação Suzano. A parada foi reformada e entregue em 2016, já com quatro plataformas para receber as composições da linha Safira. O novo cenário foi anteriormente prometido para 2015. Mas após questionamentos do Via Trolebus, a CPTM informou que não há prazos para extensão da ferrovia, e confirmou que está nos planos da companhia.
5 – A linha teve sua construção iniciada em 1921 pela Estrada de Ferro Central do Brasil, era chamada oficialmente Variante de Poá, mas também era conhecida como “variante de Calmon Viana”, “Leste – Variante” ou simplesmente “Variante” (expressões que a diferenciavam da chamada linha “Leste – Tronco”, atual Linha 11 da CPTM).
6 – Foi de fato entregue em 1934.
7 – É a linha que opera com o maior número de frotas diferentes. A linha 12 é operada pelos trens da série 2000, 2070, 7000 e 9000.
8 – Deve ganhar três novas estações: Cangaíba, Tiquatira (acesso à Linha 2–Verde do Metrô) e União de Vila Nova, além das estações reconstruídas Manoel Feio, Itaquaquecetuba e Aracaré.
9 – Foi palco de um dos piores acidentes ferroviários do Brasil. Na noite de 5 de junho de 1959, ocorreu um grave acidente na Estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo, quando dois trens de passageiros TUE Série 100 colidiram frontalmente. Foram cinquenta vítimas fatais.
10 – A ferrovia foi eletrificada na segunda metade da década de 1950, embora os trens de subúrbios puxados por locomotivas a vapor tivessem resistido até o ano de 1963, o que aumentou a fama de precariedade da linha.
11 – Conta com um entroncamento na região da Estação Manuel Feio, que dá acesso a antiga estrada de ferro central do Brasil, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo. O trecho ainda segue operacional para cargas, mas já deu lugar aos serviços de passageiros ligando as duas cidades, e nos últimos anos de atendimentos, a linha Rio-SP usava a Linha 12.
12 – É a única linha que divide espaço com outros atendimentos. Seu trecho entre o Brás e Engenheiro Goulart é também usado pelos trens com destino ao Aeroporto de Guarulhos.