A região do Ibirapuera e o Metrô Santa Cruz já foram atendidos por trólebus. O ramal foi um dos frutos do Plano Sistran, que no final da década de 70 e começo da 80, acabou culminando na expansão da malha. O Sistran rendeu linhas que operam até hoje, como entre Vila Prudente e o Centro e São Mateus-Centro, Vila Carrão-Centro, além dos finados corredores de trólebus Santo Amaro-Centro e Casa Verde-Centro.
Nos anos 80 e 90, o ramal para o Metrô Santa Cruz era atendido pela linha 775T. O itinerário era basicamente pela avenida Brigadeiro Faria, Rua Tabapuã, Avenida São Gabriel, Av. Santo Amaro, R. Afonso Braz, Av. IV Centenário, R. Moçambique, R. Pedro de Toledo, Av. Ibirapuera, R. Borges Lagoa, R. Domingos De Morais até chegar no Metrô Santa Cruz.
Mas, nos anos 2000 e após um tempo sem os atendimentos dos trólebus, o eixo ganhou de volta os veículos, mas com a operação da Eletrobus e a Linha 577U, que ligava a Santa Cruz até o Butantã. Um pouco tempo depois, foi inserida a 577U/41 ligando de volta Pinheiros até o Metrô Santa Cruz. E antes da supressão do eixo de transporte, a linha 6345 que ligava a Santa Cruz até o Terminal Parque Dom Pedro II entrou em cena.
Mas em algum momento dos anos 80 com a 775T ativa, trólebus da Cobrasma, que operaram no corredor São Mateus-Jabaquara, foram testados na região:
Por que logo do Metrô?
Os trólebus produzidos pela Cobrasma foram os primeiros a operaram no corredor São Mateus-Jabaquara, e nas imagens mais antigas, é possível ver a logo marca do Metrô, o que mostra que a operadora de trens também já geriu o sistema de trólebus que corta o ABC Paulista.
Previstas para serem concluídas em 1987, apenas o trecho São Mateus entre o Terminal Ferrazópolis e Terminal São Mateus foi aberto para testes em 12 de novembro de 1988, com sua operação realizada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo.
Posteriormente, a EMTU assumiu os trabalhos, e teve seu primeiro logotipo inserido nos elétricos, junto com o símbolo do Metrô.