O secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, preso na manha desta quinta-feira, 06 de agosto de 2020, deve estar afastado por 30 dias para se concentrar em sua defesa, de acordo com publicação do Diário do Transporte. Segundo a publicação, o Secretário Executivo, Paulo Galli, assume temporariamente a pasta.
Alexandre Baldy, foi preso na manhã desta quinta-feira, 06 de agosto de 2020, pela operação Lava a Jato. O motivo da prisão são investigações na área da saúde e eventuais crimes de lavagem de dinheiro e corrupção em contratos em São Paulo e Rio de Janeiro.
Baldy foi ministro das cidades do governo de Michel Temer, e foi deputado federal por Goiás. Atuava como chefe da pasta dos transportes metropolitanos em São Paulo desde 2019, no governo de João Dória.
A pasta é responsável por empresas como o Metrô, a CPTM e a EMTU.
O que diz a secretaria e assessoria?
“Na manhã de hoje (6), a Polícia Federal esteve na sede da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, em São Paulo, cumprindo mandado de busca e apreensão da Operação Dardanários, que foi expedido pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Importante ressaltar que tal operação não tem relação com a atual gestão do Governo de São Paulo. A STM colaborou junto à PF enquanto estiveram no prédio. Após as buscas, nenhum documento ou equipamento foi levado pela Polícia Federal.” – diz nota da STM ao Via Trolebus.
Já a assessoria de Baldy diz que sua prisão foi desnecessária e exagerada. Confira:
“Alexandre Baldy tem sua vida pautada pelo trabalho, correção e retidão. Foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por supostos fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre sequer participou.
Alexandre sempre esteve à disposição para esclarecer qualquer questão, jamais havendo sido questionado ou interrogado, com todos os seus bens declarados, inclusive os que são mencionados nesta situação. A medida é descabida e as providências para a sua revogação serão tomadas” – diz nota de sua assessoria.
1 comentário