Promessa de mais de 20 anos, a Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte, operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, pode enfim sair do papel.
De acordo com publicação do Estado de Minas, o governo federal já sabe como pode financiar a construção do ramal, e de acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o objetivo é utilizar recursos que a Vale acordou pagar, à União, por conta do abandono de ferrovias. O repasse da mineradora, oficializado no ano passado, gira em torno de R$ 1,2 bilhão.
A multa à mineradora foi aplicada por conta da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), administrada pela empresa. A ideia é transferir a verba ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). E então estabelecer uma parceria com o setor privado.
“Vamos estruturar uma concessão e os recursos do FCA irão para o BNDES, que fará a estruturação da parceria público-privada. A gente já terá a contrapartida para a PPP na conta do BNDES”, explicou o ministro.
Parecer favorável
A implantação da Linha 2 teve parecer favorável pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República.
Há estudos para concessão do novo eixo metroviário que ligar Calafete e Barreiro, para operação da iniciativa privada. Ainda resta autorização do presidente Jair Bolsonaro para que o programa passe a compor o Programa de Parcerias de Investimentos – PPI.
Promessa de 20 anos
A linha 2 do Metrô da capital mineira é prometido há pelo menos 20 anos, De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, entre 1998 e 2004, foram executadas obras de infraestrutura do trecho, como terraplenagem, drenagem e contenções. Mas, desde então, não houve mais investimentos do governo federal e pelo menos 36% das obras de infraestrutura do traçado da linha 2 do metrô precisam ser concluídas.
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