Publicação no Diário Oficial do Estado, no caderno do Poder Legislativo, da conta que a gestão do Governador João Doria tem planos de extinguir a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU.
Trata-se de uma reforma administrativa proposta pela administração estadual, e o projeto prevê redução de custos. O projeto precisa passar primeiro por três comissões, antes de ser votada pelos deputados. Seriam extintas outras empresas públicas, como a CDHU.
No caso da EMTU, segundo o texto divulgado na publicação oficial, “ao longo dos anos a empresa deixou de ser operadora direta de serviços metropolitanos de transporte passando a ser uma gerenciadora de contratos de concessão dos serviços, atuando na especificação dos serviços, definição de modelos de contratação e diretamente no planejamento e fiscalização operacional. O serviço de gerenciamento de contratos de concessão, nas últimas décadas, tem sido executado por “agências”, instituídas como autarquias especiais, agregando inclusive o “poder de polícia” em suas operações de fiscalização”.
Atualmente a ARTESP executa atividades de gerenciamento de contratos de concessão de operação de
rodovias, e na visão da atual gestão, “a junção da gestão dos contratos de concessão dos transportes de passageiro sem uma única entidade pode trazer racionalização dos trabalhos”.
O estado ainda diz que os bens móveis e imóveis remanescentes, serão transferidos ao Estado e poderão ser alienados ou destinados a outros usos de interesse do público.
Atualmente a EMTU gerencia linhas metropolitanas por ônibus na Grande São Paulo, na Baixada Santista, na região de Campinas, região de Sorocaba, no Vale do Paraíba e no Litoral Norte de São Paulo.
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