Pelas promessas dos dirigentes do governo estadual, Vila Sônia deve ter sua estação de Metrô no início do ano que vem. As obras da Linha 4-Amarela foram iniciadas em 2004, e no bairro já havia a expectativa da chegada do meio de transporte, antes mesmo das construções contemplarem a parada próximo ao pátio de trens. As autoridades politicas prometiam na década passada a abertura de Vila Sônia em 2010, e a região poderá ter o atendimento uma década depois.
No entanto, muito antes que nos anos 2000, o bairro já teve ao menos dois equipamentos de transportes previstos.
Em 1978, o Plano Integrado de Terminais Rodoviários de Passageiros (PITERP), do governo estadual, previu a construção de cinco terminais de ônibus na capital paulista, sendo um deles em Vila Sônia, além dos concluídos em Tietê, Barra Funda e Jabaquara.
A Zona Leste também ficou sem a estrutura, prevista ou na Penha ou em Itaquera, sendo junto com o de Vila Sônia, engavetado nos anos 1990.
Em 2010, a Prefeitura de São Paulo retomou o projeto dos terminais restantes (Itaquera e Vila Sônia). O Terminal Vila Sônia foi projetado para a área (passível de desapropriação) formada pelo quadrilátero formado pelas avenidas Professor Francisco Morato e Eliseu de Almeida e pelas ruas Heitor dos Prazeres e José Valter Seng. Mas após uma certa resistência de moradores do bairro, a Prefeitura desistiu da construção do terminal em 2013.
Trólebus
O plano SISTRAN, da Prefeitura de São Paulo, previa um terminal na divisa com Taboão da Serra em 1978, dentro do plano de corredores de trólebus. O projeto, assim como grande parte do ambicioso plano que contemplaria um transporte limpo, não saiu do papel. Um corredor de ônibus elétrico atenderia a região, provavelmente ou pela Avenida Francisco Morato ou pela Eliseu de Almeida.
Em 2003 a SPTrans planejou dentro do sistema Interligado, o terminal em superfície que ocuparia o quadrilátero formado pela Avenida Professor Francisco Morato e pelas ruas Taborda, André Saraiva e Joaquim Galvão. O surgimento do projeto do Metrô, a falta de recursos e a mudança de gestão municipal fizeram com que o projeto fosse encampado pelo Metrô, dentro do projeto da Linha 4-Amarela.
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