A adoção de tecnologia limpa vem sendo amplamente discutida nos veículos de transporte coletivo, e com os serviços ferroviários não é diferente. São projetos que contemplam trens a baterias e movidos a hidrogênio.
Mas, um estudo que tentou medir o custo-benefício de várias unidades elétricas da bateria (BEMU) e unidades múltiplas elétricas de hidrogênio (HEMU) como alternativas ao diesel, e constatou que o primeiro grupo pode custar até 35% a menos em comparação com o hidrogênio.
Além disso, o custo de energia e a substituição múltipla de células de combustível durante uma vida útil de 30 anos significa que os trens de hidrogênio também são mais caros de usar do que os trens a diesel que forem substituídos.
O relatório foi publicado pelo grupo de pesquisa e padrões elétricos da Associação Alemã de Tecnologias Elétricas, Eletrônicas e de Informação (VDE), financiado pelo governo alemão, e foi encomendado para assessorar os 16 estados federais da Alemanha, responsáveis por licitações regionais para aquisição de material rodante com matriz limpa.
As análises também constataram que a adoção de BEMUs para operação regular está aumentando rapidamente. A Alemanha comprometeu-se a remover composições movidas a diesel até 2050, sem a expectativa de encomendar veículos deste tipo a partir de 2025.