A ferrovia Santos-Juquiá liga o Porto de Santos, com a cidade de Juquiá, que fica na região de Registro, passando pela Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. Operou entre 1915 e 2002, mas a concessionária Rumo considera inviável para o transporte de cargas no trecho, e a ferrovia atualmente está sem uso tanto para o escoamento de mercadorias quanto para passageiros.
Com o objetivo de tentar reverter o cenário, a deputada federal Rosana Valle (PSB) oficiou ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pedido de utilização dos R$ 300 milhões de indenização que a operadora de cargas terá que pagar ao Governo Federal, pela devolução sem uso do ramal ferroviário, de acordo com o Diário do Litoral.
A ideia seria para a volta do serviços de transporte de cargas e passageiros, e de acordo com a publicação, foi considerada viável pela Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô, onde técnicos defenderam a concessão de todo o ramal, ou de trechos, a ser explorado por uma Parceria Pública Privada (PPP).
A deputada diz que empresários do Vale do Ribeira, Litoral Sul e até da Baixada, têm interesse em usar o ramal. “Além do serviço de cargas, o ramal tem potencial de uso para o transporte público e também turístico, como aconteceu na época do antigo Expresso Ouro Branco, que marcou gerações que visitaram o Litoral Sul e o Vale. Trata-se de tema de grande importância para o País, cuja iniciativa pioneira de reativação de um ramal ferroviário certamente seria um exemplo para o Brasil”, afirmou.
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