A instalação de portas de plataforma em estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha segue suspensa, após uma decisão de primeira instância do TJ paulista que acabou paralisando os trabalhos.
A novidade é que o presidente do STJ – Superior Tribunal de Justiça, o ministro João Otávio de Noronha, negou recurso do Metrô de São Paulo contra a decisão. Uma ação popular apontou indícios de fraudes no contrato de R$ 342 milhões firmado com o Consórcio Kobra. Já o Metrô afirma que a decisão lesa a economia pública, já que os trabalhos foram iniciados há um ano.
Metrô esperava iniciar instalação neste ano
Algumas estações da Linha 3-vermelha do Metrô de São Paulo teriam portas de plataforma ainda neste ano, segundo declarou o presidente da companhia, Silvani Alves Pereira, em uma resposta a um usuário. “No segundo semestre já teremos portas instaladas em algumas estações da Linha 3 vermelha. A meta é, até o final de 2022, instalar portas de plataforma em todas as estações de Metrô, de todas as linhas“, afirmou o presidente da operadora.
A decisão do Metrô em instalar as portas vem em um momento onde os casos de invasão dos trilhos aumentou cerca de 41% entre 2015 e 2017.
As estações que devem receber as divisórias são:
Linha 1-Azul: Parada Inglesa, Jardim São Paulo, Santana, Carandiru, Portuguesa-Tietê, Armênia, Tiradentes,
Luz, São Bento, Sé, Liberdade, São Joaquim, Vergueiro, Paraíso, Ana Rosa, Vila Mariana, Santa Cruz, Praça da Árvore, Saúde, ão Judas e Conceição.
Linha 2-Verde: Consolação e Paraíso
Linha 3-Vermelha: Marechal Deodoro, Santa Cecília, República, Anhangabaú, Sé, Pedro II, Brás, Bresser-Mooca,
Belém, Tatuapé, Carrão, Penha , Guilhermina-Esperança, Patriarca e Artur Alvim
As demais paradas, como os terminais, terão portas de plataforma, mas os contratos foram firmados com outras empresas.