Com promessa para funcionar na copa de 2014, 40 trens comprados e só 6 km de trilhos construídos, do total de 22 km previstos, o sistema de Veículo Leves Sobre Trilhos que ligaria Cuiabá a Várzea Grande segue sem definição. E de acordo com uma publicação do site “O Livre“, os prazos para definição do que o que fazer com as construções já foram esgotados.
De acordo com o texto, o departamento de assuntos especiais do Ministério do Desenvolvimento Regional não se pronunciou quanto a retomada dos trabalhos, e encerrou o prazo para entrega de um estudo realizado pelo Grupo de Trabalho Mobilidade Urbana, montado pelo governo estadual para avaliar as condições de conclusão das obras.
O sistema seria dividido em duas linhas. A primeira linha seria implantada ligando o Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá ao Aeroporto Internacional de Cuiabá, em Várzea Grande, já a segunda linha ligaria a Região do Coxipó ao Centro Sul, ambas em Cuiabá. O sistema teria 32 estações e o custo estimado em 1,4 bilhão de reais.
As construções foram paralisadas em 2014 após descoberta de fraudes nos contratos. Em 2017, ex-governador e os representantes do consórcio foram alvos da Polícia Federal na Operação Descarrilho, que investiga sobrepreço, pagamento de propina e lavagem de dinheiro via as obras da matriz da Copa do Mundo 2014.
O que diz o consórcio?
Em um comunicado ao Via Trolebus, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande “esclarece que as obras foram suspensas em dezembro de 2014, dias após o consórcio comunicar formalmente ao governo do Estado (contratante) que suspenderia a prestação de serviços devido à falta de pagamentos. Desde então, não houve por parte do governo a retomada das obras do VLT. O Consórcio segue à disposição das autoridades públicas, como sempre demonstrou, com a plena intenção em concluir a implantação do modal de transporte público, para uso da população.”
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