O Metrô e a CPTM terão suas frotas de trens reforçada a partir da próxima segunda, 11, para atender a demanda que o sistema deve receber quando começa a vigorar o novo rodízio de veículos na cidade de São Paulo.
De acordo com a gestão Covas, carros com placa finais pares poderão circular nos dias pares e os finais ímpares nos dias ímpares. A medida vale 24 horas por dia todos os dias da semana.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o secretário dos transportes metropolitano da gestão Doria, Alexandre Baldy, diz que não concorda com a implementação do novo rodízio nem foi consultado antes a respeito.
Baldy diz que já tem quase 2.000 funcionários de grupo de risco afastado do Metrô e 1.000 da CPTM.
“Nós não somos ônibus, que você pôe o motorista no carro e acabou. Nós não temos só motorista, o operador de trem. Tenho segurança, funcionário de estação, funcionário de bloqueio, de limpeza. É muita gente que envolve”, diz o secretário.
“Não é só operar. É operar e permitir que não haja aglomeração. E é preciso saber o que isso vai representar de custo adicional. Imagina se tivermos mais 30% do número de passageiros que temos hoje. Se transportei ontem 850 mil passageiros em cada companhia, se eu falo em 30%, falo em 250 mil passageiros a mais”. complementou.