No vídeo acima e no texto abaixo, listamos 7 fatos interessantes da Linha 7-Rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, importante ligação ferroviária responsável pelo transporte diário de milhares de pessoas:
1 – A Linha mais longa da CPTM, com 62,7 quilômetros de extensão (da Estação Brás até Jundiaí);
2 – A única que atende à cidades fora da região Metropolitana de São Paulo. Possui estações em Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista e Botujuru, que ficam na Aglomeração Urbana de Jundiaí.
3 – É a mais antiga ferrovia do Estado, junto com a Linha 10-Turquesa. As ferrovias, que antes faziam parte de uma só, a Santos-Jundiaí, foram entregues em 16 de fevereiro de 1867 (153 anos) pela São Paulo Railway. A linha até hoje possui estações originais da SPR, algumas com prédios construído ainda no século XIX, como Caieiras, Perus e Jaraguá.
4 – Teve um dos piores acidentes ferroviários, em 2000. Foi na estação Perus, quando dois trens bateram o que deixou nove mortos e 115 feridos e destruiu a estação Perus. Os trens envolvidos foram da série 1100 e 1700.
5 – Transporta por dia 487,3 mil, sendo a quarta linha mais cheia do sistema.
6 – Possui uma das frota mais nova da Companhia, com 30 trens da série 9500, fabricados pela Hyundai Rotem nos anos de 2017 e 2019. Em torno de 22 trens operam no pico, e os outros 8 ficam na reserva e em manutenção periódica.
7 – Os tumultos na CPTM em 1996 foram uma série de distúrbios civis ocorridos entre 30 de setembro e 14 de outubro de 1996 na Região Metropolitana de São Paulo. Em 14 de outubro, ocorreu o mais grave deles, quando uma pane no sistema de trens da então Linha A–Marrom desencadeou uma manifestação de passageiros descontentes com a qualidade do serviço, que posteriormente destruiriam sete estações e dois trens, gerando um prejuízo aproximado de R$ 39 milhões e mobilizando o maior aparato policial contra distúrbios na cidade desde os tumultos de desempregados ocorridos em 4 e 5 de abril de 1983.
Por conta da destruição, a CPTM fechou treze estações por seis meses para reformas, afetando cerca de 60 mil passageiros.
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