O desfecho das obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, na Grande Cuiabá, ainda deve ter mais capítulos. O governo do Estado agora promete finalizar um estudo sobre a viabilidade do meio de transporte em abril deste ano. Existe uma tentativa de retomada da obras.
Eram previstos 22 quilômetros de trilhos e dois itinerários, mas somente 6 km foram concluídos. A obra começou em 2012, mas parou anos depois. O contrato com o consórcio VLT foi reincidido pelo estado em 2018 depois que o ex-governador Silva Barbosa disse em delação premiada que houve desvio de recursos das construções.
Agora um grupo de trabalho entre representantes e técnicos do estado, junto com o governo federal, tenta achar uma solução para o VLT. Cerca de 40 trens produzidos pela Caf, zero km, estão parados.
Cada uma destas composições comporta até 71 passageiros sentados. O intervalo seria de 3 minutos, nos horários de pico. Cada uma das estações receberia um módulo de integração com o transporte coletivo tradicional (ônibus).
O sistema previa a instalação de sinalizadores para sincronia com o tráfego normal de veículos. Assim, o VLT teria a prioridade de tempo nos semáforos. Um sistema matemático iria calcular o tempo para as composições alternarem velocidade e executarem cruzamento de vias sem a necessidade de parada.
Era para ser entregue na copa do mundo de 2014.