A Linha 13-Jade, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, liga a capital paulista até o Aeroporto de Guarulhos. Seu terminal, no entanto, fica distante dos terminais de embarque, e o passageiro precisa utilizar um ônibus para completar o trajeto.
O fato é constantemente criticado por jornais e colunas. Mas dois ex-secretários de transportes metropolitanos do estado, em um texto publicado na Folha de São Paulo, rebatem a “acusação”. A coluna é assinada por Jurandir Fernandes e Clodoaldo Pelissioni.
“Difunde-se a ideia de que o governo de São Paulo, então comandado por Geraldo Alckmin (PSDB), fez o serviço pela metade, por falha de projeto ou simples incúria. É uma versão distorcida dos fatos, que confunde responsabilidades e exige correção”, diz o texto.
Segundo os ex titulares da pasta, o projeto original previa que a estação Aeroporto fosse localizada na entrada do terminal 2. Mas para os ex-secretários, tudo mudou quando o consórcio vencedor para administrar o terminal, o GRU Airport, informou na época que o local destinado à estação de trem deveria ser usado para um shopping, cujas receitas ajudariam a pagar o investimento. A empresa teria se comprometido em construir um monotrilho entre a estação de trem e os movimentados terminais 2 e 3. Esboços teriam sido apresentados.
O texto cita também que a Linha 13 pode ter aumento no número de passageiros, uma vez que for expandida rumo a bairros de Guarulhos. Atualmente o trem transporte 15 mil pessoas por dia.
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