Após uma semana de teste, cerca de 21.847 bilhetes com QR Code foram vendidos nos sistemas do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM. Desse total, 91% foram comprados em bilheterias, 6,1% em máquinas de autoatendimento e 3% no aplicativo VouD.
De acordo com uma nota da Secretaria dos Transportes Metropolitanos – STM, trata-se de um projeto-piloto que é feito em parceria com o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT), sem custo para o Governo do Estado, e operacionalizado pela empresa Autopass.
Sete estações, quatro da CPTM e três do Metrô, participam do teste, que será feito durante 45 dias. Na CPTM, a tecnologia é experimentada nas estações Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade). No Metrô, o novo serviço pode ser testado nas estações São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha 3-Vermelha). São dois bloqueios por cada estação com o validador.
“Estamos satisfeitos com os resultados desta primeira semana e com a aprovação dos passageiros. É um importante passo no nosso projeto de oferecer formas de pagamento mais seguras, modernas e eficazes aos passageiros e de racionalizar custos operacionais”, afirma o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
Durante este período será analisada a viabilidade da implantação definitiva do sistema. De acordo com a pasta, a ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário, o chamado Edmonson. Na CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No Metrô, o percentual é de 15%.