Um ano após as paralisação dos caminhoneiros que atingiu todo o país, alguns trabalhadores falam em nova greve, de acordo com o jornal “O Estado de São Paulo“.
Parte da categoria estaria insatisfeita com o pacote de medidas feitas pelo governo federal. A publicação da conta de que em grupos de WhatsApp, já há comentários sobre os protestos, e que o plano foi visto como uma “cortina de fumaça”.
A classe quer melhores condições de trabalho, como a adoção de linha de crédito para manutenção do veículo com taxas mais atrativas. Dizem também que alguns benefícios, como o cartão-caminhoneiro para compra de combustíveis, não funciona para todos.
Um dos líderes, Wallace Costa Landim, também conhecido como Chorão, afirmou que a medida agradava a categoria e até poderia evitar a greve, mas esperava uma manifestação de presidente Jair Bolsonaro para evitar os protestos.
“Inicialmente, claro que o pacote agrada (a categoria). Mas preferimos aguardar o que o presidente vai falar para comunicar oficialmente o posicionamento dos caminhoneiros”, conta.
A greve da categoria em 2018 reuniu trabalhadores autônomos em toda extensão nacional, iniciada no dia 21 de maio e terminou oficialmente no dia 30 de maio, com a intervenção de forças do Exército Brasileiro e Polícia Rodoviária Federal para desbloquear as rodovias.