O projeto de lei que previa pagamento de cinco bilhetes unitários para cada usuário da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, quando houvesse falha notável, ou seja, paralisações por um grande período, dev ser revisto pelo governador João Doria.
A ideia era de seu antecessor, Marcio França, e previa ainda pagar para cada passageiro um meio de transporte alternativo para completar o deslocamento. França chegou a dizer que a empresa deveria pagar táxis aos usuários prejudicados.
Doria pediu formalmente à Alesp – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo que devolva o projeto de lei. A nova equipe de governo acredita que a proposta precisa ser reexaminada.
Aumento no número de falhas
A ideia do ex-governador veio em um momento onde o número de falhas no sistema sobre trilhos teve alta no número de panes, de acordo com informações do portal G1.
Tanto a CPTM quanto o Metrô de São Paulo registraram 35 panes entre janeiro e fevereiro deste ano. O índice representa um aumento de 150% na comparação com o mesmo período de 2018. Representa também o maior número registrado no primeiro bimestre em nove anos, na comparação desde 2011.