O secretários dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, esteve no Expresso Leste da CPTM, no primeiro dia útil de operação com extensão de horário dos trens entre Mogi das Cruzes e Luz.
Durante a viagem, o titular da pasta conversou com os portais Diário do Transporte e Via Trolebus, e foram abordados temas relativos a própria Linha 11-Coral, e a expansão da malha metroviária.
Confira o vídeo no canal do Via Trolebus no YouTube:
Entrevista escrita:
Adamo Bazani: Já há uma estimativa de ganho de tempo ao usuário?
Baldy: O Objetivo é que nós conseguimos minimizar a utilização e claro, o tempo dos passageiros durante todo seu trajeto. Reduzindo a baldeação na estação Guaianazes, nós acreditamos que haverá um tempo expressivo. Estes cálculos, a partir do momento da implementação, eles poderão ser aferidos. Minimamente entre 25 a 30 minutos é a expectativa que o passageiro possa ganhar. Nós faremos ainda todos os testes necessários, então esse horário de vale para que nos consigamos entender os desafios, os problemas e os investimentos que por ventura possam se fazer para que possamos até o final de 2019 chegar no horário de pico com o Expresso Leste.
Adamo Bazani: Em relação repotencialização elétrica, vai ser necessário muita mudança?
Baldy: Também é um dos desafios que precisamos absorver, as questões de infraestrutura de um modo geral e a principal é a energização de toda a linha. Saber e entender se o sistema está adequado. São aspectos fundamentais para se avaliar neste período. Por isso nós não daremos a largada no horário de pico para que não possamos cometer erros.
Adamo Bazani: Será necessário ampliar a frota de trens?
Baldy: Nós estamos estudando com a CPTM a ampliação da frota. Temos outras linhas que precisam dessa atualização da frota. Se farão necessários no futuro investimentos em material rodante para que temos uma frota necessária de acordo com a demanda.
Adamo Bazani: Sobre incidente da Linha 15-Prata. Há a possibilidade de ter sido falha no sistema de sinalização. Em que passo está esta investigação?
Baldy: As apurações estarão sendo encerradas hoje. Nós daremos ao conhecimento de toda a população todos os fatos que ocorreram para que nós infelizmente tivéssemos aquele acidente, que não sofreram danos a pessoas, a maior alegria é que não houveram lesões ou vítimas, mas precisamos sim dar resposta a uma apuração que foi e está sendo realizada, para que possamos chegar à decisão. Eu já obtive, a princípio, respostas de que a sinalização não é um problema para que ocorresse esse incidente e para que pudesse colocar em risco a operação da Linha 15.
Renato Lobo: Temos novidades sobre a Linha 6-Laranja?
Baldy: Estamos estudando formas e procedimentos a serem tomados no decreto de caducidade, que atinge a sua plenitude em meados de agosto. Então até o mês de agosto teremos buscado alternativas.
Renato Lobo: Sobre a Linha 2-Verde. Quando teremos o Metrô em Guarulhos?
Baldy: A linha 2-verde até a estação Penha, já há projetos que estão prontos. Problemas fiscais e financeiros foram motivadores da sua interrupção. Estou na fase final de apresentar os estudos ao governador João Doria de todas as possibilidades que teremos para estes quatro de governo, para que nós possamos de forma planejada saber as obras e intervenções necessárias, e os investimentos necessários, e que abrange também a Linha 2, para que o governador João Doria possa de maneira planejada tomar a decisão de qual seria os investimentos e de qual serão as obras de que a secretária dos transportes metropolitanos e o governo de São Paulo estará realizando para todo o período do governo. Nos temos 47 meses de governo e queremos planejar o que será feito, com que recursos será necessário para que a gente possa realizar de forma planejada e assertiva.
Adamo Bazani: Sobre a Linha 18-Bronze, o monotrilho do ABC, já estamos no quinto aditivo. Obtivemos informações que houve outros projetos de BRT ou VLT no lugar de monotrilho. Qual a passo que o governo tem dado em relação a Linha 18?
Baldy: Não houve outros projetos da Linha 18 até o presente momento. Estudos foram sim determinados pelo governador João Doria pela impossibilidade do início da Linha 18 pelo fato da caducidade do decreto de desapropriação. O Decreto de utilidade pública, ele tem um prazo para ser utilizado. São cinco anos. Este decreto caducou e nós não poderemos iniciar a Linha 18 até o final do ano de 2019. Então é um desafio que nós temos também, por isso que o governador João Doria nos determinou que nós buscássemos alternativas a fim de que nós possamos atender a população na região do ABC e que a linha 18 é fundamental.
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