Dentre diversas associações preservacionistas no Estado de São Paulo em destaque, como as regionais da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), Movimento de Preservação Ferroviária Sorocabana e Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural (que preserva a Estrada de Ferro Perus-Pirapora), executam o trabalho de resgate, preservação, conservação, restauração e também, a operação de trens históricos com fins turísticos em diversos trechos, como:
- Campinas – Jaguariúna (ABPF Campinas)
- Trem dos Operários (Preservação Ferroviária Sorocabana)
- Serra da Mantiqueira (ABPF Sul de Minas)
- Estrada de Ferro Perus-Pirapora (IFPPC)
- Trem dos Imigrantes (ABPF São Paulo)
O trabalho das associações tem sido de extrema importância para a história da memória ferroviária brasileira e inclusive, do Estado de São Paulo.
Representando uma malha ferroviária que alcançou no passado possuía uma abrangência nacional (excetuando regiões da Amazônia, embora a Madeira-Mamoré tenha sido iniciada) e foi reduzida a uma malha predominantemente localizada no litoral e poucas linhas que adentram alguns estados da federação, limitando-se ao serviço de dois trens de passageiros intercidades oficiais no estado e alguns serviços de trens turísticos. Diante desse cenário, a atuação das Associações de preservação ferroviária tornam-se importante por demonstrar que o trem, com veículos que representaram a história ferroviária e tratam com saudosismo algo que em tese, deveria ser o presente e o futuro dos transportes no país, todo o potencial do modal e a capacidade de atração de eixos de desenvolvimento de seu entorno. Com elas, mais focadas no turismo, que faz girar em seu entorno, diversos comércios locais e que ajudam a propagar a cultura e costumes de onde atravessam.
Nessa última semana, os trâmites de uma importante locomotiva diesel-elétrica, que foi adquirida na década de 90 pela Cutrale-Quintella, foi mantida pela Fepasa, Ferroban, ALL e finalmente a Rumo, quando foi desativada e devolvida aos seus proprietários, que estavam interessados na venda da locomotiva.
Nesse final de semana, o transporte dela se iniciou a partir do interior de São Paulo, em Rio Claro, para um dos pátios da Rumo Logística (operadora da malha ferroviária da região), em Araraquara pelos trilhos, onde será segundo a ABPF Sul de Minas, “recuperada e colocada em ordem de marcha.“, onde “projetos estão sendo elaborados em parceria para posterior utilização da mesma.”
A postagem da associação ABPF Sul de Minas pode ser conferida aqui.