A STM – Secretaria de Transportes Metropolitanos, do Governo do Estado de São Paulo, informou no final da tarde desta sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018, que notificou hoje o Consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC, que terá a partir de segunda-feira, 5 de fevereiro, 30 dias para retomar as obras de construção da linha 6-Laranja do Metrô (Brasilândia – São Joaquim). Se o prazo não for atendido, segundo a STM, “será dado início ao processo de caducidade do contrato por descumprimento das cláusulas estabelecidas e terá início uma nova licitação.”
Em nota, a STM diz que a razão do procedimento é que não foram para a frente as negociações entre empresas asiáticas e o Grupo RuasInvest, ligado a empresas de ônibus da Capital, que iam formar um consórcio para assumir a linha.
Isso porque não houve êxito na transação comercial entre as empreiteiras e o grupo China Railway Engineering Corporation Ltd. (CREC), que se associaria à japonesa Mitsui e à brasileira RUASInvest para adquirir a concessão da linha. Segundo informações da Move São Paulo, a negociação não atendeu às expectativas internas do conselho de administração do grupo chinês.
Na mesma nota, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, diz lamentar que a compra da concessão do Move São Paulo pelos asiáticos e pelo Grupo Ruas não tenha se concretizado.
“Acompanhávamos de perto essa transação entre as empresas privadas pois era de interesse público. Lamentamos que a compra da concessão não tenha se concretizado pois declarar a caducidade e dar início a um novo processo licitatório vai fazer com que as obras demorem mais tempo para serem retomadas e concluídas”, afirma o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.
Fonte: Adamo Bazani – Diario do Transporte