A prefeitura de São Paulo repassou, em 2016, R$ 2,9 bilhões em subsídios a empresas de ônibus da capital a fim de cobrir a diferença entre o que é arrecadado com as passagens e a remuneração prevista em contratos.
Segundo cálculos do setor, se a prefeitura não gastasse nada com subsídios, a tarifa que hoje custa R$ 4 passaria a ser próxima de R$ 6,50.
No ano passado, Doria teve de transferir cerca de R$ 1 bilhão em investimentos previstos no Orçamento para completar o valor pago às viações. Retirou, por exemplo, R$ 106 milhões de um projeto de implantação e requalificação dos terminais e outros R$ 100 milhões de obras de recuperação e construção de novos corredores de ônibus.
Em 2018, a cidade prevê gastar R$ 3 bilhões em subsídio e mais R$ 300 milhões em valores atrasados, que deveriam ter sido transferidos para as empresas em 2016. O investimento em obras, diz a gestão Doria, será maior, de cerca de R$ 5,9 bilhões.
Fonte: Folha de São Paulo