O Metrõ soltou uma nota a imprensa inde repudia acusações do Sindicato dos Metroviários em relação a licitação para a concessão das linhas 5 – lilás e 17 – ouro a iniciativa privada. Veja nota divulgada:
Em relação às acusações levianas divulgadas pelo Sindicato dos Metroviários sobre o leilão das linhas 5 de metrô e 17 de monotrilho, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) esclarece que:
– Está inteiramente equivocada a afirmação de que seria a CCR o único consórcio capaz de vencer o leilão. Em setembro de 2017, equipe do governo de São Paulo fez roadshow e fez contato com pelo menos quatro grupos europeus capacitados para participar da licitação, que ocorre na modalidade internacional justamente para ampliar a concorrência.
– O edital de licitação passou por ampla revisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, de 26/9 a 19/12/2017. Nestes 85 dias, o órgão solicitou apenas alteração em um único item do edital, liberando-o, em seguida, para publicação. É importante ressaltar que todos os questionamentos foram julgados improcedentes.
– Todos os integrantes dos consórcios que formam as SPEs (Sociedades para Propósitos Específicos) que atuam na área metroviária são dotadas de competência para participar do pregão.
–As linhas 5 e 17 estiveram abertas à visitação dos interessados entre 19/5/2017 e 20/6/2017, período em que quatro empresas fizeram visitas técnicas às linhas: CCR, CAF, Benito Roggio e Primav/CR Almeida.
– O Governo do Estado de São Paulo vai conceder apenas a operação comercial das linhas 5 e 17. O ativo não faz parte desse processo, como erroneamente afirma o Sindicato dos Metroviários. Não se trata de privatização.
– O Metrô de São Paulo não fez demissões. Ao contrário, o governador Geraldo Alckmin autorizou a contratação de 214 novos técnicos para a operação de suas linhas, sendo 206 de aproveitamento dos candidatos aprovados em concursos públicos e 8 novos oficiais de logística e almoxarifado. Essas vagas somadas às já autorizadas em 2017 ultrapassam 500 novos empregados.
– Quanto à suposta base de trabalho na estação Capão Redondo trata-se de mais uma leviandade do Sindicato, desta vez, colocando em xeque a lisura dos metroviários que trabalham naquela estação.
Os desligamentos são resultado do PDV (Plano de Demissão Voluntária), ação optativa do funcionário. Desse modo, mais uma vez, a STM lamenta a postura do Sindicato dos Metroviários, que tenta induzir a população paulistana ao erro e à desinformação.