A Prefeitura de São Paulo fez nesta quinta, 1, uma audiência pública para debater a nova licitação para os transportes na capital.
A forma de remuneração para as empresas deve mudar. Hoje, as empresas recebem por passageiro transportado. De acordo com o presidente da SPTrans, José Carlos Martinelli, a nova remuneração será com base nos custos do sistema, como por exemplo, o gasto das empresas com combustível. Fora isso, o lucro das empresas vai depender de fatores de qualidade. Serão considerados, por exemplo, o registro de acidentes envolvendo ônibus da empresa, o cumprimento das viagens e a satisfação do usuário – ainda não está claro como isso será medido.
Todos os novos ônibus devem ter WiFi, ar-condicionado, carregador de cellular e botão de pânico.
De acordo com o secretário dos transportes e mobilidade urbana, Sergio Avelleda, o novo sistema será dividido em três partes: distribuidor (dentro dos bairros), o de articulação e o estrutural (para grandes distâncias).
Haverá também uma meta de redução de poluentes.
Não ficou claro se manterá o prazo de licitação de 20 anos, proposto por Haddad. Avelleda disse que há a possibilidade de negociar com a Câmara de São Paulo para a alterção desse prazo dependendo do modelo econômico a ser adotado na contratação.